Capítulo 37. A sinceridade de um pequeño.
Quando ambos ouviram a voz do pequeno, viram-se um ao outro como se tivessem sido apanhados a fazer algo de errado; por um momento, mantiveram-se em silêncio, até que, de repente, ela se levantou assustada.
— Matteo Sebastini, nem se te ocorra falar — sussurrou Gálata, caminhando em direção ao chuveiro, mas ele a agarrou, puxando-a e fazendo-a cair de novo em seu colo, sem parar de sorrir.
— Não fuja! Apenas responda a ele, diga que já vai sair, porque se você ficar em silêncio, ele sentirá mais curiosidade sobre o que está acontecendo — aconselhou Matteo.
— Mamãe, por que você não me responde? — interrogou novamente a criança, sem parar de tocar.
— Bebê, já saio, mamãe está ocupada — respondeu, embora em sua voz houvesse um leve tremor. Enquanto ela estava nervosa, Matteo sorria, mal se contendo.
Os olhos cinzentos de Gálata escureceram, um pouco irritados, e ela beliscou o abdômen de Matteo, que se lamentou com um pequeno grito claramente audível.
— Ouch!
Quando o pequeno Xavier ouv