Clara sentiu-se um tanto envergonhada, especialmente porque as marcas se sucediam uma após a outra, rosadas, evidenciando o quão apaixonado o homem estava durante o beijo.
Seu rosto corou instantaneamente, sem saber o que dizer.
Ana assumiu uma postura de "eu sabia".
- Aquele da última vez? Você marcou outro encontro com ele?
Sem escolha, Clara só pôde assentir.
Ana imediatamente puxou Clara para se sentar.
- Quem é afinal? Na última vez, você disse que ele era incrível. Eu até duvidei um pouco, afinal, meu Álvaro é realmente talentoso. Mas agora, olhando para sua situação, acho que esse cara nunca viu uma mulher na vida, não é, Clarinha? Você é incrível mesmo, encontrando homens tão intensos! - Ana falou com um tom invejoso.- Quem é? Me conta.
Clara permaneceu em silêncio.
Ana sabia que, se Clara não qu falar sobre algo, não importa o quanto insistisse, ela não abriria a boca.
Então, Ana suspirou profundamente, com um olhar melancólico.
- Tudo bem, algumas pessoas agora conseguem enco