Daniela ainda mantinha a inocência de uma criança em sua personalidade. Quando falava, seus olhos brilhavam e ela expressava-se com genuinidade.
Provavelmente, por lidar frequentemente com pessoas difíceis, Clara se sentiu surpreendentemente à vontade na presença dela.
Clara olhou para as pinturas de Daniela e permaneceu em silêncio.
Daniela suspirou enquanto segurava um lápis.
Ela não tinha muita esperança de que Clara pudesse oferecer conselhos construtivos, mas ao ver Clara pegar um lápis e fazer algumas alterações no papel, sua expressão mudou.
A cena que antes parecia sem vida instantaneamente ganhou vida, até mesmo os traços pareciam mais vivos.
Seus olhos se arregalaram involuntariamente e ela os esfregou.
- Você... Você apenas mexeu nas cores, certo? Meu Deus, parece que é uma pintura completamente diferente. Você também é artista?
A habilidade de Clara em manejar o lápis de forma tão habilidosa e ajustar as cores indicava claramente que ela tinha experiência.
Clara assentiu e