Após sair da Mansão dos Santos, Patrícia o alcançou e suspirou.
- Simãozinho, eu não esperava que seu avô ficasse tão bravo. Desculpe.
- Tia, isso não é culpa sua, é algo entre Penny e eu. - Simão disse.
Quando mencionou Penny, o rosto de Patrícia ficou sério.
- Não me culpe por ser intrometida. Já que você apanhou, está no passado. Corte relações com ela, caso contrário, seu avô pode se zangar novamente, e isso poderia afetá-la.
- Tia, eu sei o que fazer com minha vida. - Simão respondeu.
Patrícia sabia que, se dissesse mais alguma coisa, poderia parecer intromissão, então ela se calou.
Simão entrou no carro, mas não ousou encostar as costas no banco.
A dor latejante em suas costas estava se tornando difícil de suportar.
No entanto, Clara ligou naquele momento.
- Presidente Simão, estou no hotel. Você vai voltar esta noite?
Simão segurou o volante com as duas mãos, com gotas de suor na testa e os lábios um pouco pálidos.
- Sim.
Sua voz soava monótona enquanto ele desligava o telefone