Arabella olhava com grande desejo para Callum querendo tê-lo de novo por cima dela, se movendo dentro dela... todos esses anos havia aguentado o velho nojento com a lembrança de Callum e agora ele... ele não queria nem olhá-la nos olhos.
—Espero não estar interrompendo, Callum —disse Arabella com voz suave, quase melosa, enquanto caminhava em direção a ele com a confiança de quem sempre consegue o que quer.
Callum se tensionou no mesmo instante. Arabella não era alguém que frequentasse essa parte da casa, e muito menos nesse horário.
—Arabella —respondeu ele, deixando o livro sobre a mesa e se levantando—. O que está fazendo aqui?
Ela sorriu, ignorando completamente seu tom frio, e se aproximou mais.
—Estou preocupada com você, Callum. Tenho te visto tão... estressado ultimamente. Pensei que talvez pudesse ajudá-lo a relaxar —ofereceu com coqueteria, querendo colocar as mãos sobre ele.
Callum arqueou uma sobrancelha, recuando um passo.
—Estou bem, obrigado —descartou sem pestane