Julieta observava o homem à sua frente, desejando poder eliminá-lo de sua vida.
— Senhor Sebastián, você tem coragem — admitiu Julieta. — O que quer? Pare de rodeios.
— Gostaria de dizer que o que quero está disponível — olhou-a nos olhos sem hesitar. — Por enquanto, só vou ajudá-la.
— Quanto me custará essa "ajuda"? — perguntou Julieta, levantando uma sobrancelha.
Estava nervosa; começou a brincar com uma caneta sem deixar de olhar para Sebastián Deveroux.
— Precisa se concentrar na empresa. Nosso acordo não pode ser afetado pela situação de Maximiliano; é uma distração. Deixe-me me livrar dessa distração — ofereceu, como se propusesse ajudar uma idosa a atravessar a rua.
— Que magnânimo você é, Sebastián — disse por tu. — Mas acredite, matar Maximiliano não fará com que eu me concentre mais ou menos; poderia provocar coisas ruins para você.
A ameaça, apenas velada, surpreendeu Sebastián; não esperava que ela lidasse com as coisas dessa maneira.
— Não consegue sozinha, senhori