Julieta
Estava aterrorizada, mas fiquei quieta atrás de Max, com as mãos tremendo. Temia que, se Liliane me visse ali em cima com eles, tudo saísse ainda mais de controle.
— Tem certeza? — perguntou Liliane, com um dejo de dúvida na voz.
Max se manteve firme, sua postura estava tensa, mas sua voz saiu suave, como se estivesse tentando acalmá-la.
— Sim, acho que é o melhor para nós, não acha? — respondeu, certificando-se de não soar provocador.
Um brilho de alegria cruzou o rosto de Liliane, como se essas palavras fossem tudo que precisava ouvir.
— É sim! — exclamou emocionada. — Sabia que você ia entender.
Max assentiu, seus olhos fixos nela, medindo cada palavra antes de dizê-la.
— Claro que entendo. Nesse lugar, ninguém nos incomodará e poderemos ser... felizes.
Liliane parecia quase eufórica. Deu alguns passos para trás, meio dançando enquanto dizia:
— Sim, sim, sim! Pensei que você nunca entenderia. Eu sou a única que pode te fazer feliz — falava exultante.
Max engoliu e