Julieta, notando a centelha de indecisão nos olhos de Isabel, sorriu com cumplicidade.
— Que boa ideia, Isa! Eu sei que não pensaria duas vezes. Essa sopa é um presente para a alma! — brincou, tentando animá-la.
Isabel suspirou e finalmente assentiu, mesmo que a contragosto.
— Está bem — disse com voz baixa— , embora não saiba como vou conseguir comer alguma coisa com os nervos em frangalhos.
— Não se preocupe — respondeu Callum com um leve sorriso— . Não é só pela comida, também para você se distrair um pouco.
Enquanto Julieta sorria satisfeita com a decisão, Isabel olhou para Callum, agradecida em silêncio por sua paciência. Embora as emoções continuassem agitadas em seu interior, sabia que ambos só queriam o melhor para ela. Uma refeição tranquila com Callum poderia ser exatamente o que precisava para começar a se acalmar.
Isabel olhava pela janela do carro, perdida em seus pensamentos. Callum, que segurava o volante com uma mão, a observou de soslaio. Não estava acostumado a