Tomás segurava o telefone na mão de forma trêmula, mal assimilando as palavras de Maximiliano. Sua mente, normalmente rápida e organizada, parecia um caos enquanto tentava processar o que acabara de ouvir. No silêncio de seu ateliê, o zumbido das máquinas parecia se apagar, e Tomás sentiu que seu entorno desvanecia.
Fabricio, que estava por perto, percebeu o choque no rosto de Tomás e se aproximou sem dizer palavra, oferecendo-se como um pilar de apoio. Tomás se apoiou nele, inspirando profundamente numa tentativa de acalmar o nó de ansiedade que se formava em seu peito. Agradeceu em silêncio a presença de Fabricio, mas seu rosto logo se encheu de fúria e determinação.
— Que diabos aconteceu, Max? Onde está Julieta? — exigiu Tomás, com um tom que revelava uma mistura de desespero e raiva.
Do outro lado do telefone, a voz de Max soava exausta mas firme.
— Não posso te explicar tudo por aqui, Tomás. Isso é sério demais para uma ligação. Venha à Torre Hawks Holding, a recepcionista te