Capítulo 136. Férias Familiares
Ninguém o viu fazer nada, ninguém o escutou mover um corpo inconsciente. À medida que avançava, as luzes do hospital piscavam, como se a escuridão estivesse esperando a oportunidade perfeita para se apoderar do lugar. Carregava Julieta, a flor mais linda, sujeita à sua vontade. Sabia que seu tempo havia chegado. Finalmente.
Em menos tempo do que Julieta poderia ter suspeitado, já não estava no hospital. Em seu lugar, o homem misterioso se encontrava em um lugar afastado, escuro, onde não havia testemunhas que pudessem delatá-lo. Ali, tudo havia sido preparado meticulosamente.
— Tem certeza de que é melhor dar um quarto para ela? — pergunta um de seus subordinados.
O olhar glacial daquele homem o deixou petrificado no lugar.
— Se não tivesse certeza não teria ordenado nada — comenta com desdém. Odeia perguntas estúpidas.
— Tem razão, lamento minha torpeza, senhor — fala nervoso — se quiser... eu posso carregá-la pelo senhor.
Outro olhar assassino é lançado em sua direção e seu pom