Julieta estava nervosa no carro; queria roer as unhas, mas seu amigo havia se esforçado para mimá-la; era justo que ela aguentasse um pouco mais.
Ela só esperava que o jantar não fosse um fracasso total; talvez seu pai estivesse certo, e se casar fosse a solução para seus problemas. Só assim ela se afastaria de Maximiliano de uma vez por todas.
— Chegamos, senhorita Beaumont — disse o motorista, tirando-a de seus pensamentos.
Seu rosto ficou pálido ao ouvir isso; fazia muito tempo que ninguém a chamava assim.
— O-obrigada — desceu com uma elegância inata — Seu chefe… já chegou?
— Não sei, minhas desculpas — fez uma pequena reverência — Estarei esperando aqui fora por você, a menos que me ordene o contrário.
— Obrigada, por favor, espere — pediu Julieta.
Se as coisas dessem errado, ela só precisaria ir com o motorista e dizer ao pai que tentou, não é?
O homem assentiu e a guiou para dentro; só agora ela percebeu o opulento lugar onde estava; era requintado e bastante exclusivo;