O frio do hospital se infiltrava por cada canto dos corredores desolados, o eco dos passos ecoava com um ritmo constante, interrompido ocasionalmente pelo suave zumbido das luzes fluorescentes. Era tarde, e o silêncio parecia intensificar o ar pesado do lugar. Uma mulher, vestida com o uniforme característico da equipe, caminhava com segurança. Seus olhos inquietos escaneavam cada canto, cada figura, em busca de algo — ou alguém.
Parou na frente de um quarto e empurrou a porta com firmeza, mas sem se apressar. Ali estava ela, Brigitte Hawks.
— Finalmente te tenho em minhas mãos... — murmurou, enquanto tirava a máscara que cobria parte de seu rosto, revelando lábios curvados num sorriso que emanava uma aura de superioridade. Seus olhos, frios e calculistas, brilhavam com uma intensidade inquietante.
Sempre tão imponente e altiva, olhou Brigitte por cima do ombro, como se ainda quisesse exercer controle sobre a situação.
— E olhe você agora... — soltou uma risadinha, baixa e quase zo