A chegada de Samantha
Poucas horas depois, Giovanni despertou assustado com o telefone tocando. Havia adormecido ali mesmo, na poltrona do seu escritório.
— Alô?
— Giovanni... — a voz de Samantha soou do outro lado da linha, carregada de lágrimas.
— O que houve? — perguntou ele, preocupado.
— Minha avó, Giovanni... — ela soluçou.
Giovanni entendeu imediatamente. Passou a mão no rosto e respirou fundo.
— Não se preocupe com nada, pode ficar tranquila.
— Eu tô sozinha aqui, Giovanni... — Samantha continuava a chorar.
— Não, você não está. Confia em mim.
— Eu confio... — ela respirou fundo. — Preciso ir.
Ela desligou a ligação. Giovanni, então, começou a fazer uma série de telefonemas. Em poucas horas, alguém já estava no hospital com Samantha. As contas foram pagas, o funeral organizado. Ela não teria que se preocupar com nada.
Giovanni não podia largar tudo e ir vê-la, não dessa vez.
E tudo o que Samantha queria era ele por perto. A raiva começou a crescer dentro dela.
James tentou jus