Raul, ao ficar sabendo da morte do sogro, sentiu um grande desgosto, culpa e remorso, lamentando-se pela última conversa que tiveram.
Ele largou tudo na fazenda e foi ao velório se despedir do sogro com a mãe e a irmã, Bibiana, na certeza de que encontraria a mulher.
No caminho para a fazenda da família da esposa, ele conversava com a mãe:
“Se pelo menos eu tivesse perdoado aquela maldita dívida, o pobre velho estaria vivo.”
“Pare com isso, filho. Isso tudo é consequência das atitudes dele, foi ele quem escolheu esse fim.”
“Eu sei, mãe, mas não tem como sentir remorso dessa tragédia. Eu ameacei tomar a fazenda dele em nossa última conversa.”
“E agora, como você e Felícia vão ficar? Com certeza ela estará lá”, perguntou Bibiana, preocupada com as consequências do crime cometido pela irmã e a amiga.
“Não sei, agora acho difícil ela querer voltar já que perdeu pai. Sua única razão para estar comigo era a maldita dívida.”
“Você precisa conversar com ela e resolver.”
“Não sei o