― Então... Foi se escondendo assim que você passou quatro anos de sua vida. ―
Deirdre congelou quando a voz em seu ouvido, mas Kyran continuou:
― O que você fez para merecer isso, Deirdre? Se eu tivesse te conhecido antes... Se eu tivesse te conhecido antes. Eu poderia ter protegido você! ―
Deirdre sentiu um nó se formando em sua garganta. Seu corpo tremia. A dor e a autopiedade tomaram a forma de um dilúvio, inundando suas veias e quebrando seu coração. Seus olhos ficaram vermelhos. Ela pensou que havia se acostumado com seu destino e tinha parado de questionar a injustiça de Deus. Ela aceitou isso como um rancor inexplicavelmente teimoso do divino contra ela.
E então Kyran apareceu e expressou angústia empática. Ele veio e mostrou preocupação. E de repente, a agonia que ela havia escondido foi exposta. Ficou nua, perante as palavras firmes e robóticas do homem.
Levou muito tempo para ela se acalmar e lutar contra a vontade de chorar. Ela levantou a cabeça e sorriu.
― Por que s