Ela acreditava que não terminaria como quando se jogou do primeiro andar se pulasse dali. Na outra queda, havia quebrado algumas costelas, mas sobrevivido e recebido alta do hospital. Entretanto, morreria se caísse deste andar. No entanto, Deirdre não sentiu um pingo de medo em seu coração ao sentir o vento forte em seu corpo. Se aproximou e sentou-se no parapeito, com facilidade, deixando os pés pendurados no ar.
Parecia que ela havia viajado no tempo enquanto brincava com a água do lago da periferia em que vivia, na infância e adolescência. Ela se sentiu mais alegre e relaxada do que nunca.
O médico percebeu que algo estava errado e subiu correndo para o segundo andar. Sua expressão ficou pálida de medo quando viu a jovem pendurada e gritou:
― Por favor, não faça nada precipitado! Desça daí, rápido! ―
― Não se aproxime de mim. ― Deirdre respondeu, sem ao menos virar a cabeça. A jovem sustinha uma expressão tão vazia e seu cabelo dançava no vento forte em uma melancolia que