Se Brendan cedesse à violência e seguisse às instruções de seu coração, se sentiria melhor, mas rangeu os dentes e se forçou a ficar quieto. Entretanto, a dor em sua cabeça tomou proporções insanas e era como um fogo violento, cada vez mais intensa. Quando estava prestes a desmaiar ouviu alguém o chamar.
― Senhor? Senhor? Você está bem? ―
A pergunta do garçom tirou Brendan da espiral de desespero e o magnata gradualmente recuperou a compostura, mas suas mãos ainda tremiam.
― Estou bem. ―
Brendan esfregou o rosto pálido e saiu do café.
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Ophelia saiu do portão e traçou o percurso habitual até avistar um carro. Então, imediatamente ocupou o banco do passageiro.
Uma cortina cobria a janela do carro e estava escuro como breu por dentro. Mas, havia um homem sentado no banco de trás, segurando um cigarro entre os dedos e exalando fumaça. Podia-se ver vagamente o brilho carmesim e o queixo pontiagudo.
― Como as coisas estão? ―
― Brendan está tomando o remédio continuamente, há meio m