A manhã seguinte chegou lenta, como se o mundo lá fora respeitasse o ritmo da relação que se construía entre Kiara e Sergey. Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas amplas da mansão, tocando suavemente os móveis luxuosos e trazendo uma sensação de calma.
Kiara acordou ao som discreto de pássaros, com o cheiro leve de café invadindo o ambiente. Ela espreguiçou-se, sentindo os músculos ainda levemente tensos da noite anterior, e vestiu o robe de seda que Sergey havia deixado para ela em algum momento. Desceu as escadas em silêncio, encontrando Sergey na sala de estar. Ele estava vestido casualmente, mas a postura era a mesma de sempre: segura, quase imperiosa.
— Dormiu bem? — Ele perguntou, sem tirar os olhos do jornal que segurava.
— Melhor do que esperava. — Ela respondeu, aproximando-se.
Ele indicou com um gesto para que ela se sentasse ao seu lado, e logo um dos empregados da mansão apareceu com uma bandeja contendo café, suco fresco e croissants. Sergey dispensou-o com um