Estava escurecendo, e eu só podia ouvi a respiração abafada de Daniel, ele parecia está pior, me levantei e fui em sua direção ele estava pálido, seus lábios estavam sem cor, peguei um pouco de água e levei até sua boca, ele bebeu, abriu os olhos.
— Obrigada. — Ele disse em voz fraca.
— Como está?
— Apunhalado. — Ele tentou rir, mas parecia que estava sentindo dor.
— Não deveria ser assim, deveria? — A ferida não era nem de longe tão profunda.
— Irei ficar bem, já passei por coisas piores, mas acenda a fogueira.
— Não sou muito boa em fazer isso. — Eu não tinha paciência para acender uma fogueira.
— Não posso acender, precisaria das duas mãos.
— Olhar eu sei que te machuquei, mas não precisa ficar falando nisso. — Ele não respondeu, talvez porque estava sem forças, apenas ficou me olhando, e se não parecesse tão mal o deixaria ali mesmo. Queria muito ser boa em fazer fogueira, seria fácil, olhei para as pedrinhas no chão seria difícil, então lembrei de Odin ele as vezes poderia