CAPÍTULO 66
Courney saiu no meio da noite, não conseguia dormir. Ela caminhou até um jardim que ficava atrás da casa, lá havia um carvalho frondoso. Ela se sentou como fazia todas as noites, nas raízes da árvore. Quando estava deprimida, ela compartilhava seus pensamentos com o carvalho. Sentia-se livre para expressar suas emoções.

"Aqui estou novamente, contando minhas tristezas para você. Eu me libertei de um fardo mental que me corroía. Meu coração está desgastado, estou desanimada por ser a causa do sofrimento da minha irmã neste momento." Algumas lágrimas cristalinas lutavam para escorrer por aquele rosto triste. Então ela passou a mão pelo estômago. "Como posso abrigar um sentimento de amor por você? Se eu decidir dar vida a você, não quero te fazer sofrer sempre que eu te ver e me lembrar de um daqueles homens. Ou se Cesar descobrir sobre a sua existência, tenho certeza de que ele te levaria com ele, e eu não quero essa vida para você. Deus, me ajude a fazer o que é certo."

Ela abaixou a
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