Na manhã seguinte, o sol filtrava pela cortina do quarto de Noah, trazendo uma claridade suave que contrastava com a apreensão que ele ainda carregava no peito. Eduardo e Jinx, porém, estavam determinados a resolver a situação. Quando Noah terminou de se arrumar e desceu as escadas, já os encontrou prontos, conversando na cozinha. Eduardo terminava seu café e conferia uns papéis, enquanto Jinx ajeitava o cabelo diante do reflexo do vidro da porta.
— Dormiu bem? — perguntou Jinx com um sorriso que tentava suavizar o clima.
Noah assentiu, ainda meio sonolento.
— Sim.
Eduardo deixou a caneca sobre a pia e pegou as chaves.
— Vamos? Temos que estar na escola antes do início das aulas para falar com a diretora.
O caminho até a escola foi silencioso, mas não desconfortável. Noah olhava pela janela, tentando não pensar no que aconteceria quando visse novamente os garotos. No íntimo, torcia para que aquele episódio tivesse sido um mal-entendido passageiro, algo que pudesse desaparecer como poe