Ester jogou o celular no sofá com força, a frustração transbordando enquanto bufava. Ela tentara falar com Natasha a manhã toda, mas sua melhor amiga estava desaparecida. Nenhuma resposta. Nenhuma visualização. Nada. E Adrian estava pior ainda. Ela havia lhe enviado pelo menos dez mensagens na última hora, e ele não havia respondido a nenhuma.
Ester: Adrian?
Ester: Você está vivo?
Ester: É melhor você não me ignorar.
Ester: Sério?
Ester: Isso está ficando ridículo.
Ester: Adrian, me responda!
Ainda nada.
Ela sentiu um chute forte na barriga, e sua irritação aumentou enquanto se remexia desconfortavelmente no sofá. A gravidez deveria ser uma experiência mágica, ou pelo menos era o que as pessoas diziam. Mas, naquele momento, tudo o que isso significava para Ester era que ela estava exausta, presa em seu quarto de hotel e inteiramente à mercê do pequeno ser humano que travava uma guerra com suas entranhas.
Ela passara a manhã andando de um lado para o outro, na esperança de se distrair,