10- Pai e Filho.
Manhã de terça-feira.
O sol ainda sonolento, escondido no horizonte pensava em dar as caras e iluminar todo aquele espaço, o nevoeiro nas ruas se dissipava e a temperatura já começava a subir.
Nas ruas, as pessoas começavam a se locomover. Algumas porque se dirigiam ao trabalho, outras porque estavam indo se exercitar, e outras apenas porque tinham como passatempo ficar em frente ao próprio portão prestando atenção na vida dos outros.
O complexo habitacional Luzia, no fundo era como todos os outros bairros. Pessoas fofoqueira, pessoas trabalhadoras, pessoas preguiçosa e até mesmo mães rabugentas que acordavam cedo para gritar com os filhos que iriam a escola.
Era bonito e belo aquele complexo, mas as vezes se tornavam barulhentas as ruas do qual fazia parte.
E naquela mesma manhã, um pouco mais cedo que o normal Mickey se viu sendo acordado pelo toque insistente do seu smartphone.
Ainda de olhos fechados e um sentimento nada hospitaleiro por estar sendo acordado, procurava o aparelho q