O fato de Adrian ser tão carinhoso e atencioso com ela a deixa perturbada.
— Por que você não pode ser assim comigo, Richard? — ela sussurra, enquanto sente o gosto salgado das lágrimas chegando em seus lábios.
O som do seu choro ecoa pela enorme e vazia casa, e ela se pergunta se aquele sofrimento já é um castigo pelas mentiras que inventou.
Sentindo uma culpa esmagadora no peito, ela caminha em direção à garagem e pega seu carro. Não quer ficar sozinha naquela casa, especialmente após um dia tão maravilhoso. Dirigindo em direção à mansão dos Carter, Madeline se prepara para encarar Richard e confrontá-lo.
Ao bater na porta da mansão dos sogros, é recebida por Elis, que ao vê-la, lança-lhe um olhar de desprezo.
— Como ousa aparecer aqui? — Elis pergunta, deixando transparecer o quanto está insatisfeita com sua presença.
— Vim falar com seu irmão — responde Madeline, ignorando o desprezo nos olhos de Elis.
— Não basta o inferno que você causou a ele nas últimas horas?
— Preciso falar