Quarto errado, Mafioso certo!
Quarto errado, Mafioso certo!
Por: Cristina Cristey
Cap.1

Cap. 1

Comum manhã, comum vida, e comum Selena.

Assim como todos os dias,  Selene, a moça de estatura media, se vestia de forma simples, era quase a mesma roupa todos os dias, uma bermuda, outras vezes, um macacão e uma camisa por cima.

aquele era tipo de dia em que o mundo seguia seu curso como se nada jamais mudaria, ou pelo menos era o que ela acreditava.

O despertador tocou às seis, o cheiro de café começou a preencher o pequeno apartamento e, como sempre, ela foi a primeira a acordar. As amigas ainda dormiam em seus quartos e quase nunca acordavam cedo, normalmente era só ela que trabalhava tão cedo, mesmo que fosse algo de sua escolha, enquanto Selene se movia silenciosa, com gestos medidos, como quem segue um ritual diário.

 Preparou o café, separou os doces caseiros que passou a noite preparando que venderia na rua antes de seu principal trabalho e amarrou o cabelo em um coque apressado.

Antes de sair, como fazia todas as manhãs, ela abriu a gaveta da cômoda e fitou o anel que guardava ali.

Não era luxo nem apego, apenas um gesto automático, quase supersticioso de algo que te relembrava a um acontecimento do passado. O brilho metálico parecia desafiá-la a a questionando se ela tinha tomado a decisão certa naquele dia..

Suspirou. Fechou a gaveta.

A vibração do celular quebrou o silêncio.

Uma mensagem curta piscava na tela.

“Bom dia, meu amor! Sai aí fora. Preciso falar com você.”

Era de Mathias seu namorado.

Um sorriso distraído curvou os lábios dela. Selene pulou da cama, conferiu o reflexo no espelho e saiu apressada, acreditando que ele talvez tivesse uma surpresa ou, quem sabe, boas notícias sobre o assunto que ela já esperava a mais de um ano dele.

Do outro lado da rua, um carro preto a esperava, janelas fumês refletindo o sol fraco da manhã.

Ela franziu o cenho. Mathias não costumava dirigir aquele tipo de carro, então não pensou que fosse ele, só continuou olhando ao redor o procurando.

De dentro, um homem a observava, olhar frio, avaliando cada movimento dela como quem analisa uma peça rara.

— É aquela — murmurou Mathias no banco do carona, sem hesitar.

O homem no banco de trás arqueou uma sobrancelha.

— Tem certeza?

Mathias assentiu, nervoso, mas decidido.

— Certeza. É exatamente o que o chefe quer, apesar de ter 22 anos, por ter sido criada no orfanato de freiras, Selene é casta, estava até pensando em se freira a um tempo atrás e eu fiz ela mudar de ideia quando eu a pedi em namoro, mas nunca consegui encostar nela.

Do banco de trás, o homem sorriu de canto, um sorriso que nunca alcançou os olhos.

— O chefe vai gostar. Ela tem um corpo bonito, e sendo virgem ela sera seu novo brinquedinho por alguns dias.

— Certeza que ele vai gostar dela.

— e você é mesmo um malandro, vendendo a própria namorada. — o homem riu com deboche.

— Não se preocupe com isso. Há muitas outras como ela, você sabe… — Mathias falou baixo. — O chefe já está de olho há anos naquele orfanato e, agora que está caindo aos pedaços, ele vai conseguir quantas virgens quiser dali, basta negociar com o desespero da madre, e ele terá um abastecimento vitalício. Mas, enquanto isso… Selene será o alvo perfeito para as depravações dele. Só que eu quero a outra parte do meu dinheiro antes, já que ele vai “brincar” com a minha namorada.

— Bom — disse o homem, passando uma caixa por cima do banco. — Com isso não precisa se preocupar; assim que ela estiver na boate, você pode receber o que quer. Vista-a com essas roupas, e com o salto também.

— Pode deixar. Hoje mesmo ela estará nas mãos do chefe.

— estou surpreso, com uma mulher dessa e você se segurou por quase dois anos?

— Bom... ela é um pouco difícil, mas eu não sou do tipo de força mulheres, e ela quer só depois do casamento, não dá para mim, não penso em me casar com ela, não com as amigas lindas que ela tem, quero me divertir muito, se é que entende.

Selene deu um passo à frente, tentando enxergar através do vidro escuro quando Mathias abaixou o vidro e saiu do carro enquanto o homem se mantinha escondido.

— Mathias? — chamou, confusa.

Ele abriu a porta, disfarçando o nervosismo com um sorriso.

— Como você está?

— Bem... mas o que você esta fazendo? De quem é esse carro?

— Eu comprei, fui promovido e achei que seria um bom presente, para nos dois, o que acha?

Ela hesitou. O coração apertou, mas não soube dizer por quê.

— Bem bonito e parece bem caro mesmo.

— Sim, sim, mas isso não será mais problema para mim e nem para você, porque eu vou cuidar de você, mas não vim aqui só te mostrar o carro, vim te fazer um pedido.

— Um pedido? Ela ficou ansiosa, mas, ao mesmo tempo, não acreditava que era o que ela queria.

Ela olhou o homem, tentar encontrar alguns confirmados. Porém, havia algo diferente no olhar dele, algo que não combinava com o homem que ela conhecia.

Uma ideia surgiu na sua mante, será pedido de casamento?

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