Cap.13
O carro freou suavemente, e Selene sentiu o coração acelerar. Ela pensou que poderia sair do carro. Quando o parceiro de Adon desceu, Adon permaneceu imóvel, observando cada movimento de Selene.
Minutos depois, o homem voltou, carregando sacolas. Com um gesto seco, ele praticamente jogou as compras em Adon, que as pegou sem falar. Selene recuou ainda mais, encostando-se no canto do banco, tentando desaparecer.
— Você escolhe — disse Adon, a voz fria, carregada de uma autoridade que não admitia discussão — ou me deixa dar um jeito nisso, ou posso fazer outra coisa… e piorar toda essa merda!
Selene engoliu em seco, a respiração ficando rápida.
— Você… você também vai me agredir? — perguntou, a voz trêmula, o medo evidente nos olhos.
Ele sorriu de canto, um sorriso sem humor, carregado de ameaça.
— Pode ser, mas acho que dessa você gostaria — disse, e sua mão tocou levemente o braço dela, como se brincasse com a vulnerabilidade dela, avaliando a reação.
— Imundo! — ela exclamou, a