Olá, espero que você goste da história! Vou publicar dois capítulos por dia, cinco vezes por semana. Por favor, deixe suas estrelinhas na história. Obrigada!
Capítulo 8Consequências após a intimidadeEiraEira sentiu o sono invadi-la de repente, mas seus olhos continuavam abertos, presos em um estado de consciência turva.O calor voltou a se espalhar por seu corpo, uma sensação estranha que se misturava com o ardor persistente em seus músculos e o suor que cobria toda a sua pele."Preciso me cuidar mais... O remédio que tomei não foi suficiente."Todo mês ela comprava aquele remédio feito pelos elfos, um composto que aliviava a dor que seu corpo sofria por causa da maldição que carregava. No entanto, dessa vez parecia não ter surtido o efeito esperado.De repente, sentiu que o Alfa parava.A princípio, a presença dele sobre ela transmitia certa calma, mas logo essa sensação se dissipou, deixando apenas a realidade de seu corpo exausto.Ele a segurava com firmeza — uma força que, para outra pessoa, talvez fosse normal, mas para Eira, que sentia tudo de forma mais intensa, parecia esmagadora."Não vou conseguir me levantar, mesmo que queira
Capítulo 9Um lobo enfeitiçado?— Como foi que você chegou até aqui? Assim que encontrei sua mensagem, vim direto. Precisamos sair antes do anoitecer.Minhos havia enviado uma única palavra: veneno. Era o suficiente para que Gabriel o encontrasse.— Essa parte ainda está confusa — admitiu Minhos, franzindo a testa. — Lembro que senti uma tontura estranha e, depois, assumi minha forma de lobo e fui parar na floresta, perto da cabana. Aquela mulher me ajudou.— A mesma com quem você transou? — Gabriel arqueou uma sobrancelha. — Uau, achei que você jamais aceitaria uma ômega. E pelo cheiro dela... tem um nível de força muito baixo. Diria que nem consegue se transformar.Minhos ficou em silêncio. Jamais admitiria o quanto aquela ômega o havia encantado.— Bom... ela me pediu isso em troca da ajuda. Não pude recusar. Além disso, me fez bem, eu precisava — disse, tentando soar despreocupado.Gabriel o encarou com ceticismo.— Não pediu dinheiro? Ainda por cima, é uma zona precária. Não me c
Capítulo 10O jogo de Logan— Que horas são?Eira abriu os olhos lentamente. Tinha adormecido por horas. Achou que havia acordado apenas uma hora depois que aquele Alfa foi embora, mas o cansaço a venceu e voltou a dormir.— Não! Já está muito tarde, preciso ir para a mansão — murmurou com urgência.Sentou-se de repente, mas assim que colocou os pés no chão, sentiu algo úmido entre as pernas. Baixou o olhar e viu uma leve mancha de sangue. A ardência persistia, embora a dor tivesse diminuído consideravelmente.
Capítulo 11Você será minha— O que você quer, Logan? Eu não sou mais a mesma que caía nos seus joguinhos idiotas — disse Eira com firmeza, enquanto o observava.Logan estava de costas para a janela que dava para o jardim dos fundos. Ela nunca tinha entrado naquele cômodo, tampouco visitado aquela ala da mansão. Sua simples presença ali lhe causava arrepios.Ele se virou lentamente, com um sorriso que gelava o sangue.— Que pena que você não queira participar... mas é a convidada especial. Sem você, esta noite não teria graça.Eira sentiu um nó se formar em seu estômago.— Não. Não me interessa nada que tenha a ver com essa festa nem com a lua cheia — disparou. — Nós dois sabemos que não terei nenhum pretendente nem nada parecido, e muito menos participarei das suas torturas.Logan se aproximou com passos lentos, observando-a com intensidade. Havia algo diferente nela. Ele ainda não conseguia entender o quê, mas sentia.— É uma pena... porque eu preciso de um sacrifício. Alguém capaz
Capítulo 12Desejo BrutalUma dor aguda no estômago fez com que Eira se curvasse sobre si mesma, abraçando-se com força. Seu corpo tremia, e um suor frio escorria por suas costas.Logan, sem qualquer traço de compaixão, segurou-a pelos braços e a forçou a se levantar. Sem lhe dar a chance de protestar, guiou-a até o banheiro.O ambiente estava impregnado com um aroma intenso e embriagante. No centro, uma banheira transbordava com água quente fumegante, misturada com óleos caros — os melhores que se podiam encontrar em toda Lilles.— Tire a roupa e me espere na banheira.Eira sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Quis resistir. Quis gritar que não, que não faria nada do que ele ordenasse.Mas seu corpo não a obedecia.“Não… isso está errado.”Lutava internamente, tentando recuperar o controle, mas era inútil. Seus pés se moviam sozinhos, sua vontade se quebrava a cada passo em direção à banheira.Logan a observava com atenção, saboreando sua submissão involuntária.O som insistente
Capítulo 1Um lobo feridoEira—Eira, acorda de uma vez! —A voz de uma jovem ômega ecoou por todo o quarto. Era um dia esperado por qualquer lobo... exceto por Eira.Ela havia sido comprada pela família Valmont quando ainda era uma garotinha. A guerra iniciada em Du Sang havia tirado incontáveis vidas, inclusive a de sua família.—O que foi, Adhara? Trabalhei demais ontem à noite, me deixa dormir só mais um pouco —resmungou Eira com a voz sonolenta, virando-se sobre o colchão de palha.Sua amiga havia ido buscá-la porque naquele dia todos os lobos de menor hierarquia e força precisavam escolher suas Lunas.—Você precisa ir. Não quero que te escolham como sacrifício. Você sabe como o Logan é, ele disse que queria cumprir aquela tradição antiga —explicou Adhara com urgência.Eira suspirou. Sabia bem do desejo desmedido de Logan de se tornar o Alfa de Lilles. Desde que Mikros declarou guerra, há mais de vinte anos, cada cidade havia se tornado independente e funcionava como um reino sepa
Capítulo 2 Uma ômega salva o loboEira deixou os vegetais na cozinha e, sem perder tempo, caminhou rapidamente em direção à cabana que Adhara havia mencionado. Para chegar até lá, precisava atravessar uma floresta densa, um lugar onde o sinal de celular era praticamente inexistente.Enquanto avançava, um som estranho chamou sua atenção. Parou de repente e, ali, no chão coberto de folhas e terra úmida, jazia um jovem. Estava gravemente ferido."Ele não é de Lilles", pensou imediatamente ao notar o brasão na camisa rasgada."E se for de Mikros? Um inimigo?" —se perguntou, mas descartou a ideia quase no mesmo instante. Ela conhecia bem o selo de Mikros, e o que aquele homem carregava não se parecia com nenhum dos que já havia visto.Ele sangrava muito. Sua respiração era irregular. Mas como poderia ajudá-lo? Era um homem grande e musculoso, ela não tinha como carregá-lo sozinha.—Ei... consegue ficar de pé? Eu não vou conseguir te mover —perguntou com suavidade.O jovem abriu levemente
Capítulo 3 A mordida de um Alfa?O toque da jovem era leve, cuidadoso, diferente de qualquer outro tratamento que ele já tivesse recebido.Então, sem aviso prévio, Eira deslizou uma de suas mãos sobre os olhos do Alfa, cobrindo-os com suavidade.Seu corpo inteiro reagiu imediatamente.Ele não estava acostumado a ser tocado daquela forma, com tanta delicadeza. Sua respiração se tornou pesada, e um arrepio percorreu sua espinha. Seu instinto gritava para afastá-la, para recuperar o controle, mas algo na ternura daquele toque o fazia relaxar de uma forma que desconhecia.Fechou completamente os olhos, entregando-se por um breve instante àquela sensação.Eira, sem se dar conta do que provocava, continuou sua tarefa. Sabia que o Alfa precisava descansar para se recuperar por completo.O que ela não imaginava era que aquele homem, marcado pela guerra e pela brutalidade, jamais havia sentido uma carícia tão pacífica em toda a sua vida.E isso… o perturbava mais do que o próprio veneno.Eira