O poder do Titanic
— Vamos jogar um jogo. — Ryan sugeriu enquanto sentávamos em um banco próximo ao local em que a cantora que amava Alanis Morissette estava.
— Que jogo? — perguntei em meio a um gemido. Estávamos andando o dia inteiro praticamente, meus pés, mesmo acostumados com salto doze centímetros, estavam latejando de dor, isso sem falar na dor de cabeça que começava a querer aparecer. Pequenas fisgadas que eu odiava. Geralmente era o anúncio de uma dor descomunal logo em seguida Eu precisava de um remédio.
— Diga para mim três coisas que você odeia. — Ele ordenou.
Odeio sentir dor! Especialmente quando eu não quero senti-la.
Com a tatuagem, por exemplo, foi uma dor que eu procurei, tinha a obrigação de sentir e aguentar. Contudo, há dores que eu nunca quis sentir.