Satanás levantou a mão, e o telão brilhou outra vez, revelando a próxima cena.
— Olhem ali.
As vozes dos vindos de Fluchtig cessaram. Todos focaram na tela.
Um homem humano, de semblante frio, avançava sobre uma mulher.
— O que ele está fazendo?, perguntou Kifo.
— Ele está esfaqueando a mulher. E agora… os filhos.
A voz de Satanás não tinha emoção alguma.
— “Mulher” é como eles chamam as fêmeas humanas.
A cena se abriu. Cinco golpes. Depois mais dois.
Sangue espalhou-se pelo chão humano.
— Ele era bravo, explicou Satanás.
— De ciúmes, matou a mulher com cinco facadas e os filhos para que não contassem nada à polícia.
A imagem mudou: homens uniformizados entravam correndo na casa.
— Polícia são aqueles ali. Eles seguram os criminosos pelas mãos — as “patas de cima” — e colocam aquele objeto de ferro que prende os braços. Os humanos chamam isso de “algemas”.
Kifo observou, intrigado.
— Olhem o que é burrice. Ele matou todos, achando que assim não seria preso. E foi preso do mesmo je