Ela…
Acordei com um som estranho, insistente e cortante, como um bip que parecia não pertencer ao silêncio habitual da ilha.
Me mexi devagar, ainda envolta na letargia do sono e na lembrança da noite passada.
Klaus estava ao meu lado, seu braço firme ao redor da minha cintura, mas o som nos despertou por completo.
Havíamos saído da praia no meio da noite, arrumei nossos sacos de dormir como uma cama e nos deitamos juntinhos para dormir.
O som continuava insistente.
Klaus foi o primeiro a reagir, sentando-se rapidamente e olhando ao redor, alerta como sempre.
— É o iPad — ele disse, a voz grave ainda carregada de sono.
Vi Klaus se levantar, o corpo forte e ágil se movendo na direção onde havíamos feito nosso jantar na noite passada.
O Iped estava sobre uma pedra grande que servia como banco.
Meu coração começou a bater mais rápido.
O iPad?
Como isso era possível? Sem sinal, sem bateria... tinha sido inútil por s