Ela…
O sol da manhã infiltrava-se pelas janelas amplas do escritório da Baker and Baker, lançando faixas de luz dourada sobre a mesa de vidro onde eu estava sentada, cercada por uma pilha de documentos.
Contratos, relatórios financeiros, atas de reuniões — cada papel era uma tentativa de ancorar-me na rotina, de convencer-me de que eu podia retomar o controle após o pesadelo da boneca degolada.
Alguns dias já haviam se passado desde que o presente macabro chegou, com seu vermelho viscoso e a mensagem cruel que ainda ecoava em minha mente: *“Para que seu dia se torne... INESQUECÍVEL.”*
O burburinho do escritório — o toque dos telefones, o murmúrio de conversas, o clique incessante dos teclados — era um ruído de fundo que eu usava como escudo, mas, por dentro, cada sombra, cada barulho inesperado, fazia meu coração disparar, um lembrete de que o medo ainda espreitava, pronto para me engolir.
Eu tentava focar na revis