Mundo de ficçãoIniciar sessãoA campainha tocou, Pedro estranhou a hora. Não estava esperando ninguém.
Quando abriu a porta, viu a sua filhinha parada, estava pálida, gelada, tremia e com as pupilas dilatadas. Pedro conhecia bem essas características. Todas as vezes que Ivy teve crises nervosas após a morte de sua mãe, ela ficava assim. Rapidamente ele puxou a filha para dentro. Abraçou ela fortemente, dizendo palavras de conforto em seu ouvido. Ele não imaginava o que havia acontecido com Ivy para ela estar ali naquele estado de nervos. Encaminhou a filha até o seu antigo quarto, um lugar onde Ivy sempre se sentiu confortável e confiante. Deitou ela na cama, tirou seus tênis e a cobriu com o cobertor. Correu até a cozinha, fez um chá forte e quente e pegou um dos comprimidos calmantes que há muito tempo Ivy não tomava mais. Aquecida e medicada, Ivy voltou a si aos poucos, sentindo o abraço que






