Quando os cinco homens estavam prestes a começar a estuprá-la, inúmeras cobras deslizaram em direção a eles. Algumas delas eram vermelhas, outras verdes, todas brilhavam fracamente na noite. No topo fresco da montanha, os corpos das cobras estavam ainda mais frios. Os homens grandes e corpulentos ficaram aterrorizados, fugindo em todas as direções.
Jane abriu os olhos fracamente. Ela não estava com medo, iria morrer de qualquer maneira. Talvez a morte por picada de cobra fosse muito mais misericordioso.
Poucos minutos depois de os homens fugirem, um homem mancou até ela. Seus movimentos foram bruscos e precisos, pegando a cobra em seu ponto fraco e jogando-as de volta em sua bolsa.
Jane manteve os olhos abertos com força e olhou para o homem à sua frente. Ele parecia ter quase quarenta anos.
"Você... você é...?". Jane perguntou sem fôlego.
A voz do homem parecia simples e honesta, e um pouco enrugada também. “Eu vivo nesta montanha com minha mãe. Ela está fraca e mal consegue ver.