Depois de deixar o August, fui parar numa cidade desconhecida no sul do país.
Apesar de estranhar o clima e a comida daqui, depois de abandonar tudo do passado, voltei a sentir esperança na vida.
Com o pouco dinheiro que me restou desses anos, aluguei uma casinha simples, mas aconchegante.
Logo consegui um emprego de auxiliar de escritório ali perto, o salário não era grande coisa, mas era suficiente para me sustentar.
Todas as manhãs, quando saía para trabalhar, o dono da floricultura do prédio, o River, sempre me recebia com um sorriso acolhedor.
Ele era bonito, simpático, tinha uma energia leve e um jeito gentil e carinhoso.
O sorriso dele era como um raio de sol iluminando meu coração, trazendo de volta um calor que eu nem lembrava mais como era.
No começo, eu só respondia com um sorriso educado, afinal, quase não nos conhecíamos.
No fim do dia, ao voltar pra casa, River me entregava uma margarida.
— Casey, deve ter sido um dia puxado, né? Toma, essa flor é pra você. Espero que gos