MARIANA NARRANDO.
Não consigo mensurar a dor que eu estou sentindo nesse momento, segurar pela primeira vez nos braços e ela está praticamente sem vida.
— Heitor, faz alguma coisa, estamos perdendo ela. — Me desespero.
— Eu queria muito fazer alguma coisa Mari, só que está fora do meu alcance. — Ele fala chorando.
— Não posso perder a única coisa que eu tenho na minha vida, eu não aceito isso.
As maquinas começaram a apitar, os batimentos dela estava caindo, a Doutora se aproximou, olhou para os aparelhos e disse:
— Ela está indo embora.
Eu comecei a chorar desesperadamente.
— Me.. me, me deixa pegar ela no colo, preciso me despedir da minha filha. — Heitor pediu.
Eu então afirmei com a cabeça, a doutora pegou o corpinho da Pérola dos meus braços e colocou sobre os braços do Heitor. Ele não sabia nem como pegar, ela era tão frágil, tão pequena. O coração dela já tinha parado de bater, a Doutora confirmou a hora morte, tirou os aparelhos dela e nos