ADAM MARTINI NARRANDO.
LONDRES, INGLATERRA.
— Rocco, não é assim que as coisas funcionam.
A voz de Celina tinha um certo tom de preocupação, mas, como assim Rocco? Ela estava falando com Rocco? Eu continuei ali parado atrás da porta, ouvindo atentamente. Celina desligou a ligação e começou a murmurar coisas que eu não conseguia entender. Nós estávamos jantando e, quando o celular dela tocou, ela saiu rapidamente da mesa, o que me deixou desconfiado. Segui-a até o escritório e, bingo, descobri que ela estava aprontando algo. Quando ela abriu a porta do escritório e me viu, ficou pálida.
— Com quem você estava falando? — perguntei, sentindo a raiva subir.
— Ninguém, era o meu médico — ela respondeu, visivelmente desconfortável.
— Médico? Por que ele está te ligando a essa hora? — Eu disse, olhando para o relógio no meu pulso.
— Adam, ele só queria confirmar o horário da minha consulta amanhã.
Eu estava furioso. Sem pensar, avancei e apertei o pescoço de Celina, minhas mãos tremendo de ra