Capítulo 104

ADAM MARTINI NARRANDO.

ITÁLIA.

Não sei como cheguei no esconderijo. A minha cabeça estava um caos, girando em um redemoinho de raiva e dor. Cada palavra que Celina me disse se repetia em minha mente, um ciclo interminável de traição. Gabriel não é meu filho. Como ela pôde? Tudo que fiz, tudo que sacrifiquei... Por nada. Ela destruiu tudo.

Assim que entrei pela porta, o apartamento parecia diferente. Fria. Vazia. Como se até as paredes soubessem da mentira que eu vivi por tanto tempo. O silêncio era ensurdecedor. Tentei me sentar no sofá, respirar fundo, mas o ar parecia denso, pesado, como se me sufocasse. A dor era insuportável, uma agulha cravada diretamente no meu peito.

Levantei de repente, empurrando a mesa de centro com tanta força que ela se chocou contra a parede, o vidro se estilhaçando no impacto. Mas isso não foi suficiente. Não bastava. O ódio dentro de mim era maior que qualquer pedaço de mobília que eu pudesse quebrar. As lágrimas ameaçavam cair, mas eu as contive. Não
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