A vida era cheia de reviravoltas. Antes não acreditava muito em karma e até ria das pessoas que estavam sendo castigadas pela vida.
Só não achava que a vida iria começar a fuder comigo e que me faria ser punida pelas minhas decisões.
Poderia manter minhas decisões sem que Marco soubesse e sem interferir no que havia entre nós. Mas não.
Ele tinha que ser amigo de Gael. A mercadoria de Gael tinha que ser roubada, para que Gael pedisse droga emprestado e eu acabasse de entrar de gaiata por estar querendo ter mais dinheiro e vencer na vida.
Enfim, o mundo não dava voltas. Ele capotava.
Não precisei de “mapa”.
No porta– luvas do carro, estava a arma cromada de Gael.
Havia tido tempo de voltar atrás, alegar qualquer coisa, mais não, en