Vinte minutos depois, Victoria saiu enrolada em um roupão de banho e com os cabelos úmidos.
-Você está bem agora?
-Sim.
-Precisamos conversar.
-Não quero conversar, acho que já contamos tudo um para o outro, não adianta fazer rodeios.
-Querendo ou não, temos que conversar", disse ele.
-Você não pode me forçar a fazer nada, entenda.
-Preciso conversar", ele exigiu, com a impotência percorrendo seu corpo. Victoria preferiu ignorá-lo e começou a se vestir, logo só precisava pentear o cabelo, pegou uma escova e penteou o cabelo úmido, virou-se para ele e, pegando a carteira, entregou-lhe o cheque. Mas Brailon nem se mexeu, apertou os lábios com força.
-Tome-o!
-Eu disse que não vou aceitar esse cheque.
-E eu disse que não aceitarei que você cubra as dívidas da minha família.
-Não vou aceitar o maldito cheque, Victoria", disse ele frustrado, ela colocou o cheque com raiva na penteadeira, "Não deixe, droga, você é teimosa!
Não mais teimoso do que você", ela disse e suspirou profundamente, a