Os olhos, as janelas da alma.
-Como você ousa tirar o contrato de meu pai?", perguntou ela indignada.
-Não tirei nada dele, apenas fiz uma proposta e ela foi aceita.
-Como pode esperar que ele lhe pague se não lhe dá a chance de trabalhar?
-Esse é o problema dele, Victoria.
-Você é uma besta", disse ela com raiva, "Você o está pressionando demais e meu pai está ficando doente, pelo amor de Deus, tenha piedade, o que fizemos com você?", perguntou ela com lágrimas nos olhos.
-Victoria...
-Diga-me!", ela exigiu, "Que diabos fizemos com você, diga-me!
-Eu vou lhe contar, mas não agora.
-Então, quando?
-Amanhã - ele suspirou pesadamente.
-Por que amanhã e não agora?
-Porque é melhor assim", ele lhe garantiu, "então não insista, Victoria, porque você não conseguirá nada. -Ela o encarou por vários minutos, depois se virou e saiu correndo da sala. Quinze minutos depois, alguém bateu à porta de seu quarto e, sem dar permissão para entrar, ela foi até lá e abriu, encontrando Juliet com uma bandeja nas mãos.
-O mestre lhe ma