Você será pai...
Celeste voltou do médico e imediatamente, guardou seus pertences, suas mãos tremiam, mas era algo que devia fazer, se continuasse ali, claramente sabia que em algum momento se acovardaria e poderia se arrepender.
Na última visita de Pietro, para ela havia ficado claro que esse homem tinha algo mais que só distância e excesso de trabalho. Não sabia quem era e não lhe importava, certamente devia ser alguém mais interessante e menos complicada, nessa última visita, ele e ela haviam intimado, obviamente não havia se preocupado em se cuidar ou não havia pensado nisso, ali estava o resultado.
Estava claro que não ocultaria o assunto de que seria pai, embora não continuassem juntos, ele tinha o direito de saber que vinham a caminho dois pequeninos, se ele quisesse podia acompanhá-la a suas consultas pré-natais ou ao parto, mas jamais ia obrigá-lo.
Celeste poderia ser uma boa mulher, poderia ser carinhosa e dócil, mas se algo a caracterizava, era que quando tomava uma decisão, a respeitava