Guadalupe se levantou da cama e saiu às pressas, pensando que talvez ainda pudesse encontrar seu avô, infelizmente este já tinha várias horas que havia saído da mansão.
— Guadalupe, minha menina, aonde vai?
— Procuro meu avô!
— Menina, seu avô partiu desde ontem à noite, só jantou e teve que ir.
A senhora Caterina sentiu seu coração apertar ao ver a mudança de semblante da moça, ainda usava o uniforme com que havia chegado, era como se visse uma pequena que acabavam de levar ao jardim de infância e que não queria se separar de seu pai.
— Minha menina, vamos, temos que tomar café da manhã e depois iremos ao centro comprar coisas para você.
— Não tenho muito apetite!
— Vamos minha menina, não vou deixar você morrer de fome! Que explicações vamos dar ao seu avô quando ele vier?
— Ele virá? — Disse a moça com os olhos bem abertos.
— Sim, ele não foi para sempre, é só que não podemos nos arriscar a que o descubram, por isso ele está em outro lugar, mas não foi para longe.
— Então