Pietro sentiu como se o tempo parasse, apoiou sua bochecha na cabeça de Aria, seu abraço era forte, pôde ver como todos os demais abandonaram a sala, mas naquele momento, não importava, ele se sentia tão bem abraçando aquela mulher.
Não havia dito, mas constantemente tinha um sonho, podia ver a silhueta de uma mulher, sua mente lhe pregava uma peça, porque ele acreditava que suas lembranças queriam trazer à mente alguém, pensava que talvez pudesse se tratar de Guadalupe e o que viveram, mas não, a sensação era diferente.
Quando, finalmente, escutou como a mulher que estava em seus braços o chamava de filho, sentiu como se um toque de energia percorresse todo o seu ser, essa única palavra lhe confirmava que ela, sim ela, era a mulher que via em sonhos. Não, não era ninguém mais, disso estava certo, já que toda sua vida a havia sonhado, não se lembra desde que idade, mas estava claro que as poucas lembranças que tinha agora lhe diziam que, desde criança, podia vê-la em sonhos.
— Mamãe