Na mesma manhã em que Leonardo Pellegrini estava reivindicando o que por "direito" lhe correspondia, Franco Amato filho se apresentava nos escritórios da polícia em Luceria, o homem levava numa cadeira de rodas o que restava de um homem senil, essa pessoa que mal se sustentava no encosto da cadeira, não era outra pessoa senão Franco Amato pai.
O homem ia drogado, e já parecia mais velho do que o normal. O homem pensava dentro de si mesmo: "Estou pior do que quando esse desgraçado Barzinni me tinha nas suas garras". Franco filho, com aparente preocupação, se apresentou para denunciar o sequestro do seu pai, que tinha sofrido torturas inimagináveis por anos, tudo nas mãos de um tal Marco Barzinni.
Os agentes da polícia bem conheciam a história do implacável juiz Amato, que, nas suas épocas de glória, levou muitas pessoas à prisão, já que era um intocável homem de justiça. Ao ouvir como narrava a história, Franco filho e os agentes não puderam mais que sentir pena do pobre homem prostra