Assim que Marco se despediu, Valeria trouxe o carrinho com os bebês ao lado. Eles conversavam sobre como seria a vida em Solaria. As crianças concordavam que deviam morar juntas, assim tudo seria mais fácil.
Pra eles, mudar-se pra Solaria significava apenas que as aventuras nunca terminariam — e Valeria sabia que, em grande parte, seria exatamente assim.
— Mamãe, é verdade que o Enzo pode morar na nossa casa?
— Como é, querido?
— Sim, o Enzo podia morar com a gente. Assim você cuidaria de nós, e minha irmã e o pai dela cuidariam da bebê...
— Querido, todas as crianças precisam dos seus pais. O Enzo precisa do pai dele, e agora a Paloma vai ser a mãe dele.
Claro que o Enzo será sempre bem-vindo em casa, mas ele deve morar com os pais dele.
— Gio, como disse sua mãe, todos precisamos dos nossos pais, assim como você tem a nós. O Enzo tem o Aldo e a Paloma.
— Mmm... tá bom, mas a gente pode fazer noites do pijama, né?
— Claro que sim, meus amores! — disse Marco, aproximando-se da