Depois que Pietro deixou Valeria sozinha com sua filha, a segunda se sentou ao lado de sua mãe, a abraçou e, com aquele abraço, sentiu como o calor do corpo de sua mãe a invadia.
— Mamãe! Não sabe quanto sinto sua falta... — disse Paloma completamente segura.
— Paloma, filha... Estou perto, você pode me ligar e quando precisar que eu venha, pois posso fazer. Da mesma maneira, pode ir em casa como antes, sei que não deve dirigir no seu estado, mas sempre um motorista pode te levar. — disse Valeria vendo como os olhos de sua filha se enchiam de lágrimas.
— Perdão, mamãe! A gravidez me deixa toda chorona, me olhe, eu não sou assim e você sabe... — disse Paloma entre lágrimas.
Valeria devia reconhecer que o que sua filha dizia era verdade, Paloma era uma garota forte e madura, mas agora se via tal como se fosse uma garotinha indefesa.
— Minha menina, se precisa da mamãe, nunca duvide em me procurar. Sempre te escrevo e me diz que está bem, te liguei e o mesmo, sei que anda chorona, eu