Já estavam a voar há muitas horas. O pai só queria que tratassem a mãe com uns médicos da sua confiança. Isis ainda não tinha assimilado o que acontecera, nem compreendia como tinha sido o acidente da mãe. Apenas podia ver que ela estava com ligaduras por todo o corpo, mal se distinguia o rosto. Ao percorrer os presentes com o olhar, notou que o pai e alguns dos seus homens também estavam feridos.
— Pai, desde quando estás na ilha? —perguntou intrigada. — Há duas semanas, filha —respondeu sem demora—. Estávamos nos assentamentos arqueológicos a norte. — Porque não me ligaste? —insistiu curiosa. Era algo invulgar no seu pai. — A tua mãe não me deixou. Disse que te tinha prometido isso —explicou enquanto acariciava suavemente o seu rosto. — Mas eu liguei-te