Isis olhou para ela e começou a rir, contando que no início achava que estava perdendo a cabeça dentro daquele mundo de pesadelos. Por isso, pensou que havia criado um lobo para ajudá-la a lidar com isso. Sua mãe a olhava com incredulidade. Porque, naquela época, ela ainda mantinha a fobia de lobos. Como poderia aceitar um lobo?

Apesar da incredulidade de sua mãe, Isis agora se sentia tranquila ao acreditar que aquelas visões eram mais do que simples pesadelos. Em um canto do coração de Isis, Mat representava que sempre existia um lugar ao qual pertencera e do qual nada nem ninguém poderia desterrá-la.

— Você pode acreditar, mamãe? Com o medo que eu tinha, pensava que o havia criado para me acompanhar — disse, vendo como sua mãe a olhava preocupada —. Sei que soa louco, mamãe. Mas eu estava aterrorizada, primeiro o rejeitei, mas quando os pesadelos continuaram, desejei com todo meu coração que ele fosse me acompanhar e o chamei. E sabe de uma coisa? Ele foi e ficou comigo até eu