208. CONTINUAÇÃO
Pouco a pouco, Amonet entendia que eles haviam percebido que ela estava traumatizada com o que lhe haviam feito e, de certa forma, ao se convencerem de que era inocente, começaram a cuidar dela.
— O que aconteceu depois? — inquiriu com curiosidade.
— Bem, nada, voltamos para casa. Eu liguei para papai para que ele me mandasse buscar, mas ele disse que tinha que esperar o tempo melhorar — disse Isis decepcionada —. Depois foi quando nos encontramos no hotel. Eu peguei o avião, e você já sabe o resto; imagino que papai te contou.
— Sim, filha — apressou-se a dizer Amonet —. Desculpe mais uma vez porque as coisas acabaram assim, e você teve que passar por tudo isso. Há anos seu pai queria liberar sua loba Ast. Mas você estava tão feliz sendo humana que eu o convenci a esperar até você completar vinte e cinco anos! Lembra da viagem que tínhamos programada para a Amazônia? Era para te contar tudo e te treinar!
— Não importa, mamãe! Agora estamos todos juntos! — E a abraçou novam