183. ENSINAR A SUA LUA
Jacking não respondeu de imediato. Cada palavra precisava ser sincera, brutalmente honesta. Não podia deixar de se perguntar quando chegaria o dia em que sua Lua finalmente aceitaria que era um ser sobrenatural, como ele.
—Minha Lua, gosto de você de ambas as formas, porque ambas são você —respondeu ele, com uma clareza tão certeira que não deixava dúvidas. Isis permaneceu em silêncio por um momento, apenas um instante em que parecia se sentir acolhida pelas palavras de seu Alfa. Mas pouco depois, sua voz voltou, carregada de um anseio quase infantil.
—Amor, o que é preciso fazer para que minha loba e eu voltemos a ser uma só? —perguntou, repleta de expectativa. —É muito complicado?
—Bem, minha Lua, agora preciso te ensinar como controlar o corpo de sua loba —afirmou, com uma determinação firme e encorajado